Abordamos agora um tema que parece estar na moda. Quais os cuidados a ter numa instalação de autoconsumo? Será que se pode pensar numa instalação de autoconsumo como numa instalação de injeção direta de energia na rede? Qual o papel das baterias num sistema de autoconsumo? De facto, num sistema de autoconsumo sem baterias, para se obter alguma rentabilidade do sistema deverá haver uma boa adequação entre produção e consumo.
Como a produção de origem fotovoltaica só existe com radiação solar, para o consumo doméstico torna-se essencial que a habitação consuma nas horas de produção fotovoltaica de forma a limitar o desperdício do potencial de produção do sistema. Para evitar eventuais situações de excesso de produção, poderão instalar-se baterias convenientemente dimensionadas por forma a armazenar-se a energia produzida com o objectivo de a libertar quando não houver Sol e existir consumo. Estas baterias poderão também servir de sistema de backup (UPS), no caso de falhas de energia da rede e servir para amenizar picos de potência, podendo possibilitar uma diminuição da potência contratada com o fornecedor de eletricidade da rede.
Como se depreende do texto, em edifícios de serviços/indústria, o autoconsumo poderá ser uma solução, visto que existe uma coincidência entre o consumo e a produção, evitando-se assim o recurso a baterias. Um elemento sempre dispendioso numa instalação fotovoltaica. Neste tipo de edifícios, especial atenção deverá ser dada aos fins de semana / feriados e à hora de almoço, caso não haja utilização de eletricidade nesses períodos.
A “remuneração” de um sistema de autoconsumo deverá ser calculada através do preço do consumo evitado, dependendo do tarifário do período horário em causa.
Autoconsumo de energia fotovoltaica
Tuesday, 12 August 2014 |
By Ambiene- Efficient Energy